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Os Sistemas de Informação como fator de competitividade e aumento de produtividade

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Rui Ribeiro CONTEÚDO EM DESTAQUE
A Gestão de Sistemas de Informação é claramente um dos principais desafios que as empresas enfrentam atualmente, derivado à pressão para se atingir maiores níveis de produtividade individual e coletiva, com as consequentes otimizações de processos existentes e mudanças estruturais necessárias.

Vivemos um momento de reformulação completa na forma como as empresas competem. A globalização transformou, e continua a transformar, a forma de fazer negócios. Mesmo os setores primários e secundários estão a competir fortemente com um mercado que já não é só de uma região, de um país ou de um continente. É mesmo uma competição mundial. Isto é, já não basta ser o melhor do meu "bairro", é preciso ser dos melhores daquele mercado específico a nível mundial, caso contrário se há uma fase onde ainda há alguma liderança local, muito rapidamente outros mais fortes virão e ocuparão esse espaço com uma rapidez avassaladora e sem qualquer misericórdia, mesmo em países que ainda são fortemente protecionistas, pois o tempo encarrega-se de "eliminar" essa fronteira. E... depois pode ser demasiado tarde.

O "deixar estar como está porque sempre foi assim" acabou. Exemplo claro disso foi o facto de há 5 anos atrás os líderes mundiais de soluções móveis/telemóveis eram a Microsoft e a Nokia. Em menos de 3 anos a Apple e a Google mudaram por completo o panorama mundial! Os ex-líderes estão claramente moribundos.

A diferenciação, a inovação constante, a busca de valor acrescentado, o serviço e o proporcionar experiência ao cliente, são fatores essenciais na capacidade para garantir a viabilidade e sustentabilidade do negócio das empresas. E é aí que os Sistemas e Tecnologias de Informação, têm um papel ativo na criação das condições necessárias para que as empresas se tornem muito mais fortes e competitivas.
A frase "fazer mais com menos" é um dos princípios chave que persegue os Sistemas de Informação. O passar esta "forma de estar" para dentro da organização, é o desafio que qualquer gestor, qualquer CEO, qualquer governante deve fazer.

Os Sistemas de Informação permitem apresentar/destapar de uma forma muito simples as ineficiências existentes nas organizações (e mesmo dos países).
Esta semana ouvi duas frases sintomáticas do papel que os Sistemas de Informação terão no status quo instalado e, muitas vezes, ao serviço apenas de alguns. A primeira frase foi "com este sistema vamos ter de garantir que as pessoas façam mesmo as coisas" e a segunda frase foi "isso dos Sistemas de Informação é uma chatice, pois não nos permite fazer as coisas à nossa maneira, se é que me está a perceber...".

E é isto mesmo!

O investimento em Sistemas de Informação permite mostrar métricas de produtividade. Se não medimos, como poderemos saber se estamos a gerir bem? Como poderemos saber se as pessoas fazem o que é suposto fazer? Isto é, as avaliações de produtividade individual devem ser o mais quantitativo possível e, isso só é possível, se houver plataformas capazes de sustentar o negócio da empresa baseado em Sistemas de Informação, flexíveis, modulares e em constante atualização.

A aposta constante em SI potencia a competitividade das organizações e dos países, garantindo níveis muito superiores de eficiência e eficácia, capazes de manter e competir de igual para igual em qualquer local do mundo. E ninguém pode parar. Quem parar, quem não for honesto com o mercado e com os clientes, morre muito facilmente. A aposta na inovação de processos, no contínuo investimento em mais tecnologia, no contínuo desafio de procurar mudar é o desafio enfrentado pelas empresas.

O problema? Qual é o problema? É que as empresas fazem-se de pessoas. Pessoas com diferentes níveis de maturidade aos Sistemas de Informação. A velocidade nas empresas está a aumentar e há pessoas a não se adaptarem aos tempos modernos. E esse é um grande desafio. É um desafio porque as pessoas terão de estar alinhadas com a estratégia tecnológica, caso contrário são o principal motor de bloqueio na competitividade. E isto começa no próprio líder da empresa ou Governo. Se quem lidera não alinha também com este processo de inovação constante, a equipa de produção interna muito menos alinhará.

Conclusão, para se estar em competição empresarial necessita-se de ser inovador, diferenciador e eficiente. Destes fatores, cada empresa tem de estar em contínua análise. Só desta forma haverá sustentabilidade e dinamismo suficientes para garantir que uma empresa e um país se tornam líderes, não do seu "bairro", mas de um mercado, o mercado global.

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