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5 Motivos Por Que Você Deve Investir (Você Sabe a Diferença entre Poupança e Investimento?)

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Claudio Gomes Silva Leite CONTEÚDO EM DESTAQUE

O Sr. Robert Karch disse certa vez: “Nem todas as empresas precisam investir em qualidade de vida, promoção de saúde ou coisa parecida. Só aquelas que querem ser competitivas no século XXI”.

Parafraseando o nosso amigo Karch: “Nem todo mundo precisa investir em educação financeira, em leituras e cursos sobre finanças pessoais. Só quem deseja se aposentar com segurança e liberdade no século XXI”.

Entretanto, o que significa investir?

Em uma linguagem bem simples, podemos dizer que um investimento representa o capital que alguém aplica com a finalidade de obter um rendimento a prazo.

Como toda escolha, a decisão de investir leva a um dilema: trocar uma satisfação imediata por um benefício futuro (e improvável)? Necessitamos de fortes razões para “sacrificar” o presente, não é mesmo?

Essa é a grande questão que abordarei neste artigo. Dentre outras coisas, veremos porque você deve se preocupar em aplicar seu dinheiro e quais fatores diferenciam a poupança do investimento.
 
1. Consumir com segurança

Quando falo em consumir com segurança, quero dizer que até mesmo o ato de adquirir um produto, uma experiência ou um serviço dos sonhos se tornará mais prazeroso pelo simples motivo de você não ter que se preocupar em “como” aquela compra será paga depois.

A pior coisa que pode acontecer é você contrair uma dívida sem saber como achar a porta de saída dela, eternizando as suas preocupações e perdendo até o interesse pela nova aquisição, devido a uma compra mal planejada (ou realizado no momento errado).
 
2. Preparar-se para os imprevistos

Não existe nada mais angustiante do que sermos pegos por uma emergência – doença, desemprego, assalto etc – sem termos condições de pagar pelo imprevisto. Por isso, devemos nos precaver contra as pequenas tempestades da vida, pois não tenha dúvidas – infelizmente – elas virão!

Quando esses eventos nos pegam “desprevenidos”, geralmente, ficamos mais endividados ainda, tendo em vista que devemos recuperar o prejuízo sofrido (é óbvio que se o motor do carro fundir, você terá que consertá-loa caso queira voltar a utilizá-lo).

Ao fazermos isso, muitas pessoas se veem obrigadas a “investir” nas linhas de crédito mais caras oferecidas pelos bancos, porque a situação tem que ser resolvida de qualquer jeito. Enfim, não é nada agradável passar por esses momentos sem uma reserva financeira.
 
3. Planejar-se para o futuro

Um dos melhores motivos para alguém começar a investir, em minha modesta opinião, é ter condições de iniciar um plano para alcançar uma crescente estabilidade financeira.

Atualmente, é quase impossível aposentar-se dignamente apenas com a ajuda do Governo. Logo, é preciso um esforço pessoal para plantarmos bons investimentos para colher os frutos na hora da desejada aposentadoria (ou até antes, se formos bem sucedidos na administração de nossos ativos).

Aliás, você tem se preparado para se aposentar? Sabe a diferença entre investir em um plano de previdência privada e investir em sua própria carteira de ativos?

4. Não depender do acaso ou da sorte

O Sonho de ganhar na Loteria

Você sabia que a probabilidade de acertar na mega-sena é de 1 em 50.063.860, o que corresponde a 1/50 063 860 = 0,00000002 ou 0,000002%! Entretanto, esse é o grande sonho de muitos apostadores brasileiros, que vão às casas lotéricas para apostar nas loterias da Caixa Econômica Federal.

De qualquer forma, esse é o tipo de pensamento que leva em conta apenas a própria sorte.

A maior parte dessas pessoas jamais ouviu falar em nomes como Rolim Amaro (fundador da TAM), Howard Schultz (presidente da Starbucks) ou Chris Gardner (foi a pessoa que inspirou o comovente filme “A Procura da Felicidade”, protagonizado por Will Smith).

Todos os homens que cite acima acumularam fortuna apenas com o seu próprio esforço pessoal. Elas não ganharam na loteria, não casaram com um cônjuge rico ou algo do gênero, apenas colheram o fruto do seu (muito) trabalho.

“Então, você quer dizer que devo seguir os exemplos de pessoas que ficaram ricas?”. Absolutamente. Sequer estimulo qualquer pessoa a buscar como único objetivo de vida enriquecer (muitos deles, aliás, deixaram para trás outros valores muito mais valiosos do que o dinheiro: família, amigos, honra etc).
Deixe o dinheiro trabalhar para você

Todavia, o princípio que está por trás disso é válido: acumular recursos por meio de um esforço de economizar, poupar e investir o seu salário de uma forma inteligente, ao invés de apostar todo o seu dinheiro numa oportunidade única de “ficar rico” num piscar de olhos.

Longe de ser um aposta (apesar de muitos desinformados acreditarem nisso), investir deve ser mentalizado como o ato de colocar seu dinheiro para trabalhar para você.

Não se engane, porém: para atingir esse propósito, você precisará estudar muito e ter paciência para aprender como fazer bons investimentos.
 
5. Não depender (apenas) do próprio trabalho

É óbvio que investir não é a única forma de multiplicar o seu dinheiro: você pode muito bem “investir” em educação e, como resultado, receber um aumento salarial significativo, ou resolver aumentar a sua carga horária para ganhar mais horas extras, ou, ainda, procurar por um emprego que lhe remunere melhor. São alternativas plenamente válidas.

O grande “porém” do trabalho é que essa atitude cobra o seu preço: quanto mais dinheiro você quiser, mais trabalho você tem que realizar. Simples assim. Como ninguém é de ferro, a sua própria “máquina” limita a quantidade de horas que você consegue trabalhar todos os dias.

É nesse ponto que entra o princípio que falamos no tópico anterior: coloque o seu dinheiro para “ralar” para você e, assim, veja seu patrimônio aumentar mesmo quando estiver “voando” do trabalho (dormindo, passeando com a família ou curtindo suas férias!).

Para fazer investimentos é óbvio que você deve (adivinhe): conhecer mais sobre investimentos!

Eu sei que parece trivial, mas a maioria dos brasileiros – independente do grau de instrução ou nível social – não se dedicam com regularidade a esse hábito.
 
Precisamos Conhecer Mais Sobre Investimentos

Pode-se dizer quem um investimento, basicamente, compreende três fatores:

    o rendimento esperado (quanto espero ganhar);

    o risco suportado (a probabilidade de obter esse rendimento);

    o tempo da aplicação (quando receberei os juros).

Quando o assunto é finanças, conforme já falamos, muitas pessoas simplesmente deixam de se aprofundar por julgarem ser algo estranho ou muito complicado. No entanto, tudo o que ela deve fazer é seguir um checklist básico:

    Elaborar um bom planejamento financeiro (faça um orçamento financeiro).

    Estabeleça objetivos claros e de acordo com a sua visão pessoal.

    Conheça qual é o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou agressivo).

    Comece a poupar e a investir com regularidade.

Lembre-se que tudo apenas será possível em virtude do poder acumulativo dos juros compostos, os quais “aceleram” – digamos assim – a realização dos seus sonhos.
 
Investir é diferente de poupar

Convencionou-se dizer que quando alguém utiliza o termo “investimento” faz-se menção à aquisição de um ativo financeiro qualquer. Porém, não se deve confundir os conceitos de poupar e investir (não confundamos alhos com bugalhos…).

Relacionei abaixo as diferenças entre poupança e investimento. Vejamos.

1. Poupança

Segundo o Clube de Viena, poupança é:

    A parcela da renda de pessoas, empresas ou instituições superavitárias que não é gasta no período em que é recebida, e, por consequência, é guardada para ser usada num momento futuro”.

Em outras palavras: você poupa para ter o que investir em aplicações que remuneram a juros, e não o contrário (investir para poupar).
 
2. Investimento

É por meio do “investir” que conseguimos obter os melhores retornos para o nosso montante poupado. Tudo para alcançarmos nossos objetivos de uma forma consistente e num prazo razoável.

É evidente que a formação de um “portfólio” dependerá de quanto capital você conseguirá disponibilizar para essa finalidade, dos aportes mensais destinado aos investimentos e da taxa de retorno (rendimento esperado) efetivamente alcançada.
 
Conclusão

Bons motivos para investir, como pudemos ver, não faltam!

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